O que é bonito afinal, caro Lenine?
Se há algo nessa inifinitude, infinitez, infinidade, inafinidade
Confesso que eu não persigo
Não prossigo tal afinidade
Confesso, não sou
Se o que eu gosto já acaba, não começa, completa a sina
Assino o que se estragou
Não danço, dancei, seguindo com passos descompassados
Arrítmicos. Frustrados
E que chova, corroa, corrija rigidamente meus quase acertos
Certo do zero, o nada, que não gosto nem desgosto
Que não sinto
Já não desprezo o que escrevo, nem me atrevo a arriscar
Acredito no que prezo. Prego o que sinto
E valorizo o que gosto, mesmo não demonstrando
Se grito ou se gravo, tanto faz o que agravo
A gente foi, meu caro
E o que fica não é o que sobra, mas o que falta
E quando passar o que se dá, despachado para o lado de lá
Eu não despirei nem disporei, à vista, contraporei
Remontando o despedaço. Despedaçando o remetente
Se há alguma coisa de bonito em tudo, nisso ou naquilo outro, eu continuo
Permanentemente preso ao presente.
será o mais novo integrante da "Atenas Maranhense"??? se for, ela anda muito bem representada !!!
ResponderExcluirbjusss e continue nesse caminho
Leitura interessante e bonita, Hans.
ResponderExcluirNem sabia que tu tinha um blog. Ficarei de olho de agora em diante.