Eu vou ver-te e envolver-te
Desvestida do vermelho
Da vertente do valor
Com vestido meio a meio
Convertido pelo anseio
Divertido dissabor
Eu vou ver-te
E só ver-te pela opala
Com sorvete, doce e bala
Balançante nos teus passos
No nó cego dos teus laços
Embalada sobre o verde
Eu vou ver-te
Devolver-te o que já vai
Abster-te do que foi
Do que, embora, traga paz
Subverte a nossa calma, distancia a minha alma
De ter tempo de volver-te.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
domingo, 21 de outubro de 2012
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Sobre os ventos que se foram
Nunca durmo quando sonho
Passo sonos acordado
Meio termo atordoado
Como um cão vigia o dono
Com o ego esgarçado
Sobreteimo meu conforto
Retirado dos meus pés
Ando em passos apagados
Ouço sons dos afogados
Vindo daquelas marés
Veraneio no meu quarto
Folhas caem em meu lençol
Chovem preces do começo
Procurando o endereço
Dos filhos do arrebol
Das dores daquele parto
Compartilho meu suor
O que é do meu agrado, partindo daquele ato
Inicio meu contato
Com o que virara pó.
Passo sonos acordado
Meio termo atordoado
Como um cão vigia o dono
Com o ego esgarçado
Sobreteimo meu conforto
Retirado dos meus pés
Ando em passos apagados
Ouço sons dos afogados
Vindo daquelas marés
Veraneio no meu quarto
Folhas caem em meu lençol
Chovem preces do começo
Procurando o endereço
Dos filhos do arrebol
Das dores daquele parto
Compartilho meu suor
O que é do meu agrado, partindo daquele ato
Inicio meu contato
Com o que virara pó.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
(Re) Ciclo
Reciclo-me em tuas mãos
Renovo meu coração numa forma de amor
Armando novas maneiras
Volto-me todos os dias à matéria prima
Ao sentimento inicial do que sou feito
Porque mesmo com uma casca rústica
Dentro de mim sou poesia
E verso
E amor.
Renovo meu coração numa forma de amor
Armando novas maneiras
Volto-me todos os dias à matéria prima
Ao sentimento inicial do que sou feito
Porque mesmo com uma casca rústica
Dentro de mim sou poesia
E verso
E amor.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Uno
Somos parte daquilo que fazemos
É o que nos faz sermos feitores de nós
E das palavras que nos definem
Porque a poesia e o poeta são um só.
É o que nos faz sermos feitores de nós
E das palavras que nos definem
Porque a poesia e o poeta são um só.
Assinar:
Postagens (Atom)